PERSONALIDADES DURIENSES – MARQUÊS DE SOVERAL
O Marquês de Soveral, foi um dos diplomatas mais marcantes da história portuguesa e da europa sua contemporânea. Disso são provas a sua participação no Tratado de Haia, a renovação da aliança Luso-britânica e as várias condecorações que recebeu.
Luís Maria Pinto de Soveral foi muito mais que um diplomata, foi um “rei” que cultivou enorme prestígio nas cortes europeias.
A 24 de janeiro de 1873, depois de concluir o curso de Ciências Políticas e Administrativas na Universidade de Lovaina, inicia (ainda não tinha completado os 20 anos) o seguinte percurso laboral pela Europa:
• Adido de legação e encarregado de negócios interinos em Viena de Áustria.
• Em 1874 é segundo secretário de legação, indo para Berlim como encarregado de negócios (convivendo com Bismarck até 1882 e condecorado pelo imperador alemão Guilherme I em 1874).
• De Berlim segue para Madrid como primeiro secretário, onde é levado a sair subitamente devido a uma princesa se ter apaixonado por ele, sendo nomeado para Roma.
• Durante o ano de 1884 viaja por toda a Europa conhecendo as novidades do continente e acabando por chegar a Inglaterra, anulando a sua nomeação para Roma.
• Em 1885 é nomeado para a legação de londres.
• Em 1895 chega a enviado extraordinário e ministro plenipotenciário.
• A 23 de fevereiro de 1901 é nomeado conselheiro do Estado.
• A 9 de setembro de 1895 é nomeado ministro dos negócios estrangeiros pelo Rei D. Carlos.
• Em 1898 é nomeado Par do Reino e agraciado com o título Marquês de Soveral.
Os feitos diplomáticos levaram vários países e altos líderes a condecorar o Marquês de Soveral.
Grã-cruz da Ordem de Cristo, recebendo, em 1893, a grâ-cruz da Ordem de Santo André e a grã-cruz de São Miguel e São Jorge, atribuídas pela própria rainha Vitória (devido às excelentes negociações sobre o Ultimatum).
Grã-cruz da Ordem de Santo Olavo da Noruega em 1987.
Ordem da Magna Cruz Piani pelo Papa Leão XVIII, a 13 de maio de 1897