PERSONALIDADES DURIENSES – ANTÓNIO MAGALHÃES CABRAL
António Cabral nasceu em Castelo do Douro, Concelho de Alijó, no dia 30 de abril de 1931. Tirou o curso Teológico do Seminário de Vila Real e licenciou-se em filosofia, na universidade do Porto.
Após a conclusão do curso de teologia, em 1954, foi encarregado pelo bispo da Diocese de exercer as funções de gerente da Minerva Transmontana e também de sacerdote. Entretanto, António Cabral solicitou e obteve da Santa Sé dispensa dos compromissos assumidos como presbítero, e no dia 21 de Maio de 1972 une-se em casamento com Dona Maria Alzira Gonçalves Vilela de quem teve duas filhas: Eva Maria e Lídia.
António Cabral sempre foi um ser humano ativo. Foi Delegado Regional do Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis e do Instituto Nacional de Aproveitamento dos Tempos Livres. Coordenou também a vertente cultural e de espetáculo da Operação Pirâmide no distrito, no Natal de 1978.
Tendo um elevado sentido do associativismo, fundou em 1979, o Centro Cultural Regional de Vila Real, organismo de que seria sucessivamente presidente da Direção e da Assembleia Geral. Foi ainda membro fundador da Associação Nacional de Animadores Socioculturais, da qual ocupou também sucessivamente os lugares de presidente da Direção e da Assembleia Geral, até 2001.
António Cabral ficou conhecido por ser o grande impulsionador da revitalização dos Jogos Populares nos anos 80, em Vila Real, e o principal responsável pela realização de festivais de Jogos Populares, a nível nacional e internacional. Neste domínio tornar-se-ia uma das mais importantes autoridades internacionais, tendo participado como “expert” do Conselho da Europa no II Estágio Alternativo Europeu sobre Desportos Tradicionais e Jogos Populares, em 1982.
Em 1985, foi distinguido com a Medalha de Prata de Mérito Municipal da Câmara Municipal de Alijó, e em 1980 com o galardão da Câmara Municipal de Vila Real.
No domínio das letras e das artes, António Cabral fundou em Vila Real, em 1962,a revista “Setentrião”; em 1978, “Tellus”, de que foi o primeiro diretor e em 1980 o mensário “Nordeste Cultural”.