PERSONALIDADES DURIENSES – EDUARDO DA COSTA MACEDO

PERSONALIDADES DURIENSES – EDUARDO DA COSTA MACEDO

Natural de Favaios, concelho de Alijó, distrito de Vila Real, Eduardo da Costa Macedo nasceu no ano de 1859. Na altura de frequentar o quinto ano de estudos, Eduardo vai viver para Vila Nova de Gaia com familiares onde acaba por completar os estudos na cidade do Porto.
Vinte anos mais tarde participa na revista Mocidade, sob a direção literária de Augusto Brochado, onde expressa um romantismo dividido entre o positivismo e o socialismo.
Em 1880, Eduardo da Costa Macedo ingressa na lista dos Poetas Portugueses, convidado pela Comissão Literária iniciadora da Sociedade Nacional Camoniana, Presidida pelo Conde Samodães. A 10 de Junho, do mesmo ano nas comemorações do tricentenário (1580-1880), da morte do filho se Ana Sá Macedo, Luís Vaz de Camões, recita no Teatro Nacional de S. João, na cidade do Porto, homenageia, com poesias de sua autoria.
Em 1885 forma-se em direito onde teve uma larga convivência com os mais brilhantes espíritos intelectuais da época como Trindade Coelho, Soleno d’Abreu, Alfredo da Cunha e Silva Gayo.
Depois de concluir o curso, Eduardo da Costa Macedo casa-se com Cristina Sanches de Azevedo, rapariga que era vizinha da casa do seu tio, em Vila Nova de Gaia. Após o casamento decide ir para Santo Tirso para exercer trabalho notarial e advocacia.
Em 1889, ingressa na política e inscreve-se no partido Progressista e torna-se Procurador da Junta Geral de Distrito. Torna-se também provedor da Irmandade e da Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso.
A 1903 assiste ao falecimento da sua esposa, Anastácia Cristina Sanches de Azevedo no parto, o que o transtorna muito e lhe tira a inspiração, o sonho e a paixão pela vida, que tantas vezes teve em momentos de inspirações fortes como um verdadeiro romântico. Em 1910 discursa em Santo Tirso na cerimónia oficial da proclamação da República. Retira-se depois da vida política e passa os seus últimos anos dedicado somente à advogacia.
Eduardo da Costa Macedo morre aos 57 anos, no dia 20 de maio de 1916.
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